A discopatia degenerativa é um processo natural de envelhecimento dos discos intervertebrais da coluna vertebral. Esses discos são estruturas localizadas entre as vértebras que atuam como amortecedores, proporcionando flexibilidade e absorvendo impactos durante os movimentos da coluna.
Com o tempo, devido ao desgaste natural, os discos podem começar a perder sua elasticidade e capacidade de absorção de choques. Esse processo é conhecido como degeneração discal e é uma parte normal do envelhecimento. No entanto, em alguns casos, a degeneração discal pode causar sintomas e levar à discopatia degenerativa.
Ressonância nuclear magnetica da coluna lombar evidenciando discopatia degenerativa difusa.
Principais Fatores de Risco
- Má postura;
- Atividades físicas não supervisionadas;
- Traumas e lesões;
- Carregamento de peso
- Tabagismo e má alimentação;
Sintomas
A dor na cervical ou na região lombar se destaca como um dos principais indicadores. Em certas situações, esse desconforto pode se estender para os membros superiores, inferiores e nádegas, estando associado a sensações de formigamento, dormência ou redução da sensibilidade.
A manifestação dos sintomas varia de pessoa para pessoa: podem persistir por semanas a meses ou desaparecer em poucos dias, reaparecendo esporadicamente. Normalmente, os desconfortos tendem a se intensificar no final do dia e podem apresentar melhora ao caminhar, mudar de posição ou deitar.
Rigidez e Limitação da Mobilidade
A perda de flexibilidade dos discos pode levar à rigidez na coluna, especialmente após períodos prolongados de inatividade. A perda de flexibilidade e os sintomas associados também podem levar a uma redução na mobilidade da coluna vertebral.
Alterações na Postura
À medida que os discos se degeneram, sua altura pode diminuir, o que pode afetar a altura total da coluna vertebral e levar a alterações na postura.
Hérnias de Disco
Em casos mais avançados, a degeneração discal pode resultar em hérnias de disco.
Como é Realizado o Diagnóstico?
Com o histórico do paciente em mãos, o médico especialista deve avaliar os sintomas clínicos do paciente e os tratamentos anteriores. Exames de imagem, como raio X e ressonância magnética, são fundamentais para validar qualquer tipo de suspeita e entender clinicamente as complicações de cada caso.
Tratamento
Pode variar de acordo com o caso e a estrutura física do paciente, além da complexidade de cada diagnóstico e da sua respectiva intensidade. Os mais jovens respondem bem a tratamentos conservadores, como fisioterapias, exercícios orientados por profissionais de reabilitação e uso de medicamentos para analgesia e diminuição da inflamação.
Caso a doença evolua para a hérnia de disco, em pacientes mais velhos que já sofrem com a dor há muito tempo, a cirurgia endoscópica pode ser indicada para alívio permanente da dor.
Se você está passando por uma situação semelhante, saiba que existem opções de tratamento eficazes disponíveis, e um profissional de saúde pode ajudar a encontrar a melhor solução para você.