Paciente feminina, 53 anos, apresentou quadro de dor cervical irradiada para o braço direito, associado a perda progressiva de força e diminuição visível da massa muscular no antebraço direito há aproximadamente três meses.
O Diagnóstico
A paciente procurou nosso consultório em busca de uma avaliação com especialista em coluna, após perceber que, mesmo tentando por conta própria diferentes medicações e cuidados caseiros, seus sintomas não melhoravam. Durante a consulta realizamos um exame físico detalhado, que confirmou uma perda de força importante no braço direito. Para entender melhor a causa do problema, solicitamos uma ressonância magnética da coluna cervical.
O exame revelou uma hérnia discal extrusa volumosa ao nível de C7-T1, com importante compressão das estruturas neurológicas. Pela gravidade do quadro e pela evolução da perda de força progressiva, foi indicada a abordagem cirúrgica.
Ressonância magnética da coluna cervical evidenciando seta vermelha com hérnia discal volumosa C7-T1.
A Escolha do Procedimento
Optamos pela realização da cirurgia através da técnica minimamente invasiva por vídeo (endoscopia de coluna cervical). O procedimento é feito por meio de uma incisão de apenas 1 cm, onde introduzimos uma câmera que possibilita acesso direto ao local exato da hérnia sem lesar as estruturas vizinhas. Através dessa via, utilizamos instrumentos específicos para a retirada completa da hérnia discal.
Imagem de raio-X realizada durante a cirurgia, utilizada para confirmar com precisão o local exato do procedimento.
A Cirurgia
A cirurgia ocorreu de forma satisfatória, com visualização final da medula e da raiz nervosa totalmente livres e descomprimidas. A paciente apresentou melhora imediata da dor e recebeu alta hospitalar no mesmo dia, andando normalmente.
Visualização final da cirurgia evidenciando a medula e a raiz nervosa livres e descomprimidas após a retirada da hérnia.
Pós-operatório
No pós-operatório, a paciente evoluiu de maneira muito favorável, apresentando dor mínima e recuperação progressiva da força no braço direito. A pequena incisão da cirurgia foi coberta apenas com um curativo simples do tipo “bandaid”, o que demonstra o caráter minimamente invasivo da técnica utilizada. Em poucos dias, já relatava grande alívio dos sintomas e retomava gradualmente suas atividades cotidianas.
Cicatriz pós-operatorória.
Este caso reforça a importância e o benefício das técnicas minimamente invasivas na cirurgia da coluna, que representam um grande avanço: menor agressão tecidual, recuperação mais rápida, alta precoce e maior segurança para o paciente.
*Todas as informações em questão foram cedidas e previamente autorizadas pela paciente. Os registros têm caráter educativo e estão em conformidade com a especialização do médico.
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